Manejo do paciente com distrofia simpático reflexa
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Manejo do paciente com distrofia simpático reflexa
Trata-se de uma doença de etiologia desconhecida, porém estudos indicam que 85,5% estão relacionadas com trauma.
O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico, radiografias, cintilografia óssea e termografia.
Quadro clínico: Edema doloroso em uma das extremidade, acompanhado de alterações vasomotoras e tróficas. Dor persistente de forte intensidade em uma extremidade, a dor é referenciada como dor neuropática (queimação, disestesia, parestesia, alodínia e hiperalgesia ao frio) e sinais clínicos de disfunção autonômica (cianose, edema, frio, alteração de transpiração e pilificação local).
Atualmente, há grande controvérsia a respeito da patogênese da Distrofia Simpático Reflexa, alguns autores acreditam que esta doença é decorrente de um mecanismo neuronal reflexo após um evento traumático (85,5%) , levando à percepção anormal da dor e a uma atividade simpática eferente exacerbada. Estudos indicam ser uma doença subdiagnosticada na infância.
A Distrofia simpático reflexa é mais frequente em adultos com instabilidade emocional, depressão, mania e insegurança. O quadro pode estar muitas vezes associados a outras patologias com disfunção autonômica (enxaqueca, síncope e dor abdominal).
A Distrofia simpático reflexa acomete mais os membros inferiores e raramente é bilateral.
Na radiografia simples do membro afetado 50% apresenta osteoporose, podendo evoluir com erosões corticais e neoformação óssea reacional. A tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética não auxiliam no diagnóstico da Distrofia Simpático Reflexa, sendo freqüentemente normais ou mostrando alterações inespecíficas de partes moles.
Tratamento: AINH
Fisioterapia
Antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos (moduladores centrais da dor)
Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
Acupuntura (usado como método coadjuvante)
Psicoterapia
Corticoide ( Controverso - devido aos riscos e efeitos colaterais não devem ser usados no tratamento da Distrofia Simpático Reflexa)
Sendo que o tratamento mais utilizado são: AINH associados a fisioterapia de acordo com estudo cerca de 70% de eficácia.¹
Referencias Bibliograficas: Distrofia simpático-reflexa, Relato de Caso, Ana P. N. LotitoI; Lúcia M. M. A. CamposII; Marialda H. P. DiasIII; Clovis A. A. SilvaIV, Jornal de Pediatria Print version ISSN 0021-7557 J. Pediatr. (Rio J.) vol.80 no.2 Porto Alegre Mar./Apr. 2004¹
Distrofia simpático reflexa no pé e tornozelo / Reflex sympathetic dystrophy of foot and ankle Imamura, M; Ignácio, L. A, Salomäo, O; Chung, T. M; Teixeira, M. J; Imamura, S. T. Acta fisi trica; 2(1): 19-22, dez. 1995. tab
Distrofia simpática reflexa: estudo clínico / Reflex sympathetic dystrophy: clinical study Sakata, Rioko Kimiko; Gozzani, Judymara Lauzi; Geretto, Pedro.
Rev Bras Med; 47(9): 419-21, set. 1990. tab
O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico, radiografias, cintilografia óssea e termografia.
Quadro clínico: Edema doloroso em uma das extremidade, acompanhado de alterações vasomotoras e tróficas. Dor persistente de forte intensidade em uma extremidade, a dor é referenciada como dor neuropática (queimação, disestesia, parestesia, alodínia e hiperalgesia ao frio) e sinais clínicos de disfunção autonômica (cianose, edema, frio, alteração de transpiração e pilificação local).
Atualmente, há grande controvérsia a respeito da patogênese da Distrofia Simpático Reflexa, alguns autores acreditam que esta doença é decorrente de um mecanismo neuronal reflexo após um evento traumático (85,5%) , levando à percepção anormal da dor e a uma atividade simpática eferente exacerbada. Estudos indicam ser uma doença subdiagnosticada na infância.
A Distrofia simpático reflexa é mais frequente em adultos com instabilidade emocional, depressão, mania e insegurança. O quadro pode estar muitas vezes associados a outras patologias com disfunção autonômica (enxaqueca, síncope e dor abdominal).
A Distrofia simpático reflexa acomete mais os membros inferiores e raramente é bilateral.
Na radiografia simples do membro afetado 50% apresenta osteoporose, podendo evoluir com erosões corticais e neoformação óssea reacional. A tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética não auxiliam no diagnóstico da Distrofia Simpático Reflexa, sendo freqüentemente normais ou mostrando alterações inespecíficas de partes moles.
Tratamento: AINH
Fisioterapia
Antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos (moduladores centrais da dor)
Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
Acupuntura (usado como método coadjuvante)
Psicoterapia
Corticoide ( Controverso - devido aos riscos e efeitos colaterais não devem ser usados no tratamento da Distrofia Simpático Reflexa)
Sendo que o tratamento mais utilizado são: AINH associados a fisioterapia de acordo com estudo cerca de 70% de eficácia.¹
Referencias Bibliograficas: Distrofia simpático-reflexa, Relato de Caso, Ana P. N. LotitoI; Lúcia M. M. A. CamposII; Marialda H. P. DiasIII; Clovis A. A. SilvaIV, Jornal de Pediatria Print version ISSN 0021-7557 J. Pediatr. (Rio J.) vol.80 no.2 Porto Alegre Mar./Apr. 2004¹
Distrofia simpático reflexa no pé e tornozelo / Reflex sympathetic dystrophy of foot and ankle Imamura, M; Ignácio, L. A, Salomäo, O; Chung, T. M; Teixeira, M. J; Imamura, S. T. Acta fisi trica; 2(1): 19-22, dez. 1995. tab
Distrofia simpática reflexa: estudo clínico / Reflex sympathetic dystrophy: clinical study Sakata, Rioko Kimiko; Gozzani, Judymara Lauzi; Geretto, Pedro.
Rev Bras Med; 47(9): 419-21, set. 1990. tab
Michele Araujo- Mensagens : 5
Data de inscrição : 25/09/2013
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