Luxação Traumática do Ombro
MEDICINA UFOP :: 2013-2 :: Luiz Fernando
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Luxação Traumática do Ombro
A articulação glenoumeral é a mais frágil no sentido de estabilidade que temos em nosso corpo e a que permite maior número de movimentos: flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa, rotação interna e circundação. A luxação do ombro é a lesão mais comum na prática clínica. Quando traumática é causada por força violenta (impacto direto, queda, etc) sobre a articulação escapuloumeral, sem lesão prévia, ocorrendo geralmente ruptura e desinserção do lábio, dos ligamentos glenoumerais e da cápsula. A luxações mais comum é a anterior, quando há perda da relação anatômica entre a cavidade glenoidal e a cabeça do úmero, produzindo ruptura do lábio e dos ligamentos glenoumerais, mas também pode ser posterior, inferior e superior.
O diagnóstico é clínico-radiológico, devendo-se colher várias informações, como o mecanismo da lesão inicial, posição do braço deslocado, realização de redução ou não da lesão, presença de sinais e sintomas de lesões nervosas e limitação ao movimento da articulação. As radiografias em AP, perfil escapular e axilar confirmam a suspeita clínica. Ao exame físico, o sinal da Dragona indica provável luxação e consiste na ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico, estando luxada anterior ou posteriormente. O exame vascular e neurológico é importante para avaliar possíveis complicações da luxação.
A luxação do ombro é um caso de tratamento de urgência, já que se trata de um quadro de dor intensa. A redução pode ser realizada de várias formas, e o ideal é que seja o menos traumática possível. Existem várias técnicas para a sua realização: a) tração e contratração; b) tração e contratração lateral; c) método de Stimson, que se utiliza de pesos tracionando o membro acometido; d) método de Milch, que se utiliza da pressão com o polegar para retornar a cabeça do úmero ao lugar; e) método de Hipócrates, que se utiliza de uma alavanca no membro com o pé; f) método de Kocher, que também se utiliza de uma alavanca. No que diz respeito à imobilização, o tempo é o suficiente para alívio da dor apenas, visto que a cicatrização entre o lábio cartilaginoso e a reborda óssea da cavidade glenoidal não ocorre No jovem o tempo é de 2-3 semanas, no adulto 2 semanas e no idoso não há indicação de imobilização. A tipóia não deve ser usada continuamente e o trabalho de reabilitação da articulação é muito importante para evitar recidivas.
Referência
Herbert, Sizinio. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 4.ed. Herbert, Sizinio. Porto Alegre: Artmed, 200.
O diagnóstico é clínico-radiológico, devendo-se colher várias informações, como o mecanismo da lesão inicial, posição do braço deslocado, realização de redução ou não da lesão, presença de sinais e sintomas de lesões nervosas e limitação ao movimento da articulação. As radiografias em AP, perfil escapular e axilar confirmam a suspeita clínica. Ao exame físico, o sinal da Dragona indica provável luxação e consiste na ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico, estando luxada anterior ou posteriormente. O exame vascular e neurológico é importante para avaliar possíveis complicações da luxação.
A luxação do ombro é um caso de tratamento de urgência, já que se trata de um quadro de dor intensa. A redução pode ser realizada de várias formas, e o ideal é que seja o menos traumática possível. Existem várias técnicas para a sua realização: a) tração e contratração; b) tração e contratração lateral; c) método de Stimson, que se utiliza de pesos tracionando o membro acometido; d) método de Milch, que se utiliza da pressão com o polegar para retornar a cabeça do úmero ao lugar; e) método de Hipócrates, que se utiliza de uma alavanca no membro com o pé; f) método de Kocher, que também se utiliza de uma alavanca. No que diz respeito à imobilização, o tempo é o suficiente para alívio da dor apenas, visto que a cicatrização entre o lábio cartilaginoso e a reborda óssea da cavidade glenoidal não ocorre No jovem o tempo é de 2-3 semanas, no adulto 2 semanas e no idoso não há indicação de imobilização. A tipóia não deve ser usada continuamente e o trabalho de reabilitação da articulação é muito importante para evitar recidivas.
Referência
Herbert, Sizinio. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 4.ed. Herbert, Sizinio. Porto Alegre: Artmed, 200.
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