Comparação do método de korotkoff e de Doppler para uso do ITB
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Comparação do método de korotkoff e de Doppler para uso do ITB
O índice tornozelo braquial foi descrito na década de 1960 e é considerado até hoje como a pedra angular do diagnóstico não invasivo de doença arterial periférica. Infelizmente é pouco utilizado na atenção primária. Nos EUA o profissional responsável por realizar o procedimento costuma ser a equipe de enfermagem. Sua utilidade é inegável, todavia na realidade brasileira muitas vezes não se tem disposição o equipamento ideal para realização desse exame.
A sociedade americana, escocesa, transatlantica, britânica, européia, de cardiologia e a AHA recomendam o uso do ITB como triagem de DAP, a metodologia varia ligeiramente entre cada fonte, mas todas são enfáticas ao afirmar que tanto o pulso braquial quanto o tibial posterio / pedioso devam ser medidos usando um Doppler.
Estudos realizados na atenção básica e em clínicas vasculares hospitalar mostraram que (independentemente do nível da atenção onde o ITB é realizado) fazer somente o pulso braquial com a técnica de Korotkoff (que a maioria das pessoas faz) e o tibial com o doppler já altera significativamente o resultado do ITB. Realizar a medida braquial usando aparelhos automáticos foi ainda pior do que com o estetoscópio. Em nenhuma fonte sequer foi contemplada o uso de Korotkoff para medir a pressão tibial, quando citam as sociedades são veemente contra o uso de estetoscópio para realizar o ITB.
A maioria dos artigos que avaliam as técnicas utilizadas para mensurar o ITB ainda criticam o uso de esfigmomamometros de tamanho incorreto e é fato que na atenção primária muitos profissionais utilizam apenas um de tamanho universal para adultos.
Portanto a realização do ITB usando estetoscopio e esfigmomamômetro não tem validade científica nem respaldo na literatura
Fontes: Diretrizes das sociedades citadas acima. JEELANI, N. U.; BRAITHWAITE, B. D.; TOMLIN, C.; MACSWEENEY, S. T. Variation of method for measurement of brachial artery pressure significantly affects ankle-brachial pressure index values. European journal of vascular and endovascular surgery : the official journal of the European Society for Vascular Surgery, v. 20, n. 1, p. 25–8, jul 2000. DAVIES, J. H.; KENKRE, J.; WILLIAMS, E. M. Current utility of the ankle-brachial index (ABI) in general practice: implications for its use in cardiovascular disease screening. BMC family practice, v. 15, n. 1, p. 69, jan 2014.
A sociedade americana, escocesa, transatlantica, britânica, européia, de cardiologia e a AHA recomendam o uso do ITB como triagem de DAP, a metodologia varia ligeiramente entre cada fonte, mas todas são enfáticas ao afirmar que tanto o pulso braquial quanto o tibial posterio / pedioso devam ser medidos usando um Doppler.
Estudos realizados na atenção básica e em clínicas vasculares hospitalar mostraram que (independentemente do nível da atenção onde o ITB é realizado) fazer somente o pulso braquial com a técnica de Korotkoff (que a maioria das pessoas faz) e o tibial com o doppler já altera significativamente o resultado do ITB. Realizar a medida braquial usando aparelhos automáticos foi ainda pior do que com o estetoscópio. Em nenhuma fonte sequer foi contemplada o uso de Korotkoff para medir a pressão tibial, quando citam as sociedades são veemente contra o uso de estetoscópio para realizar o ITB.
A maioria dos artigos que avaliam as técnicas utilizadas para mensurar o ITB ainda criticam o uso de esfigmomamometros de tamanho incorreto e é fato que na atenção primária muitos profissionais utilizam apenas um de tamanho universal para adultos.
Portanto a realização do ITB usando estetoscopio e esfigmomamômetro não tem validade científica nem respaldo na literatura
Fontes: Diretrizes das sociedades citadas acima. JEELANI, N. U.; BRAITHWAITE, B. D.; TOMLIN, C.; MACSWEENEY, S. T. Variation of method for measurement of brachial artery pressure significantly affects ankle-brachial pressure index values. European journal of vascular and endovascular surgery : the official journal of the European Society for Vascular Surgery, v. 20, n. 1, p. 25–8, jul 2000. DAVIES, J. H.; KENKRE, J.; WILLIAMS, E. M. Current utility of the ankle-brachial index (ABI) in general practice: implications for its use in cardiovascular disease screening. BMC family practice, v. 15, n. 1, p. 69, jan 2014.
EduardoCM- Mensagens : 8
Data de inscrição : 12/05/2014
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