Classificação utilizada para o manejo da asma em crianças de 5 a 12 anos.
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Classificação utilizada para o manejo da asma em crianças de 5 a 12 anos.
Segundo o British Guideline on the Management of Asthma de 2014 da British Thoracic Society e Scottish Intercollegiate Guidelines Network, é utilizada a classificação de gravidade da asma, em crianças de 5 a 12 anos, para o início do tratamento e, para ajustar a terapia, é utilizada a classificação de controle da asma.
A asma é classificada, segundo a gravidade, em: asma intermitente, asma persistente leve, persistente moderada e persistente grave. Essa classificação é baseada nos critérios:
- frequência de sintomas
- despertares noturnos
- utilização de agonistas beta-2 de curta ação para alívio dos sintomas
- interferência nas atividades normais
- função pulmonar (espirometria)
- exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico.
A asma intermitente possui frequência de sintomas menor/igual a 2 vezes por semana, quantidade de despertares noturnos menor/igual 2 vezes ao mês, utilização de agonistas beta-2 de curta 2 vezes por semana ou menos, nenhuma interferência nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC > 85% e até 1 exacerbação com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente leve possui frequência de sintomas maior que 2 vezes por semana (mas não diariamente), quantidade de despertares noturnos de 3 a 4 vezes ao mês, utilização de agonistas beta-2 de curta 2 vezes por semana ou menos, limitação mínima nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC >80% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente moderada possui frequência de sintomas diários, quantidade de despertares noturnos maior que uma vez por semana (mas não toda noite), utilização diária de agonistas beta-2 de curta, limitação moderada nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC entre 75%-80% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente grave possui sintomas ao longo do dia, quantidade de despertares noturnos de 7 vezes por semana, utilização de agonistas beta-2 de curta várias vezes ao dia, limitação extrema nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC e< 75% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
O controle pode ser caracterizado de acordo com parâmetros clínicos e funcionais em 3 diferentes níveis: asma controlada, asma parcialmente controlada e asma não controlada A principal meta do tratamento da asma é a obtenção e manutenção do controle da doença. No seu senso mais comum, o controle poderia indicar prevenção total da doença ou mesmo a sua cura, mas no caso da asma, onde, presentemente, nenhuma destas opções é realista, se refere ao controle das manifestações clínicas e funcionais. Idealmente este conceito deveria ser aplicado aos marcadores laboratoriais de inflamação e as características fisiopatológicas da doença. No entanto, a falta de disponibilidade generalizada e os custos elevados dos métodos de medida seriada da inflamação (escarro induzido ou óxido nítrico exalado), os tornam impraticáveis como parâmetros de medida de controle na prática clínica diária.
O completo controle da asma é frequentemente obtido com os tratamentos atualmente disponíveis. O objetivo do tratamento é manter o controle da asma por períodos prolongados levando-se sempre em consideração os efeitos adversos potenciais, interações medicamentosas e custos dos medicamentos.
O tratamento inicial da asma pode ser iniciado de acordo com critérios de gravidade. No entanto a manutenção deve ser baseada fundamentalmente no estado de controle da doença.
Fonte: British Guideline on the Management of Asthma, Revised 2014 e IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 474.
A asma é classificada, segundo a gravidade, em: asma intermitente, asma persistente leve, persistente moderada e persistente grave. Essa classificação é baseada nos critérios:
- frequência de sintomas
- despertares noturnos
- utilização de agonistas beta-2 de curta ação para alívio dos sintomas
- interferência nas atividades normais
- função pulmonar (espirometria)
- exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico.
A asma intermitente possui frequência de sintomas menor/igual a 2 vezes por semana, quantidade de despertares noturnos menor/igual 2 vezes ao mês, utilização de agonistas beta-2 de curta 2 vezes por semana ou menos, nenhuma interferência nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC > 85% e até 1 exacerbação com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente leve possui frequência de sintomas maior que 2 vezes por semana (mas não diariamente), quantidade de despertares noturnos de 3 a 4 vezes ao mês, utilização de agonistas beta-2 de curta 2 vezes por semana ou menos, limitação mínima nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC >80% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente moderada possui frequência de sintomas diários, quantidade de despertares noturnos maior que uma vez por semana (mas não toda noite), utilização diária de agonistas beta-2 de curta, limitação moderada nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC entre 75%-80% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
A asma persistente grave possui sintomas ao longo do dia, quantidade de despertares noturnos de 7 vezes por semana, utilização de agonistas beta-2 de curta várias vezes ao dia, limitação extrema nas atividades normais, função pulmonar com FEV1/FVC e< 75% e 2 ou mais exacerbações com necessidade de corticoide oral sistêmico ao ano.
O controle pode ser caracterizado de acordo com parâmetros clínicos e funcionais em 3 diferentes níveis: asma controlada, asma parcialmente controlada e asma não controlada A principal meta do tratamento da asma é a obtenção e manutenção do controle da doença. No seu senso mais comum, o controle poderia indicar prevenção total da doença ou mesmo a sua cura, mas no caso da asma, onde, presentemente, nenhuma destas opções é realista, se refere ao controle das manifestações clínicas e funcionais. Idealmente este conceito deveria ser aplicado aos marcadores laboratoriais de inflamação e as características fisiopatológicas da doença. No entanto, a falta de disponibilidade generalizada e os custos elevados dos métodos de medida seriada da inflamação (escarro induzido ou óxido nítrico exalado), os tornam impraticáveis como parâmetros de medida de controle na prática clínica diária.
O completo controle da asma é frequentemente obtido com os tratamentos atualmente disponíveis. O objetivo do tratamento é manter o controle da asma por períodos prolongados levando-se sempre em consideração os efeitos adversos potenciais, interações medicamentosas e custos dos medicamentos.
O tratamento inicial da asma pode ser iniciado de acordo com critérios de gravidade. No entanto a manutenção deve ser baseada fundamentalmente no estado de controle da doença.
Fonte: British Guideline on the Management of Asthma, Revised 2014 e IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 474.
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Data de inscrição : 06/11/2014
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