Uso de antibiótico na profilaxia da raiva humana
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Uso de antibiótico na profilaxia da raiva humana
Uma das bases gerais para a profilaxia da raiva humana, mais especificamente sobre quanto ao ferimento em si, é "proceder à profilaxia do tétano segundo o esquema preconizado (caso o paciente não seja vacinado ou esteja com o esquema vacinal incompleto) e usar antibióticos nos casos indicados, após avaliação médica."[1]
"Embora não haja estudos clínicos que comprovem benefício clínico do uso de antimicrobianos para erradicação do Clostridium tetani, os antibióticos são invariavelmente indicados no manejo de pacientes tetânicos. Esta indicação tem por objetivo a erradicação da bactéria produtora de toxina no foco de inoculação." Podem ser utilizados metronidazol, penicilina cristalina ou benzilpenicilina, visto que "não há evidências suficientes na literatura da superioridade de uma droga em relação à outra, embora alguns dados mostrem maior benefício com o uso de metronidazol". Há poucas evidências do uso clínico de outros antibióticos visando erradicação de C. tetani. Alternativas como eritromicina, clindamicina e cloranfenicol só são justificadas na ausência de penicilina ou metronidazol. [2]
Referências:
1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Normas técnicas de profilaxia da raiva humana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento
de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
2- Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Diretrizes para o manejo de tétano acidental em pacientes adultos. Porto Alegre - RS; Brasil. Novembro de 2011
"Embora não haja estudos clínicos que comprovem benefício clínico do uso de antimicrobianos para erradicação do Clostridium tetani, os antibióticos são invariavelmente indicados no manejo de pacientes tetânicos. Esta indicação tem por objetivo a erradicação da bactéria produtora de toxina no foco de inoculação." Podem ser utilizados metronidazol, penicilina cristalina ou benzilpenicilina, visto que "não há evidências suficientes na literatura da superioridade de uma droga em relação à outra, embora alguns dados mostrem maior benefício com o uso de metronidazol". Há poucas evidências do uso clínico de outros antibióticos visando erradicação de C. tetani. Alternativas como eritromicina, clindamicina e cloranfenicol só são justificadas na ausência de penicilina ou metronidazol. [2]
Referências:
1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Normas técnicas de profilaxia da raiva humana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento
de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
2- Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Diretrizes para o manejo de tétano acidental em pacientes adultos. Porto Alegre - RS; Brasil. Novembro de 2011
Rodrigo Vilela Ventura- Mensagens : 7
Data de inscrição : 23/03/2015
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