Transtorno do pânico
MEDICINA UFOP :: 2013-1 :: Raphael
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Transtorno do pânico
As crises de pânico completas ou com sintomas limitados são as manifestações mais típicas da ansiedade patológica. A sua principal característica clínica é a presença de crises de pânico recorrentes, que se apresentam como ataques espontâneos de sensação de perigo ou morte iminente associados a sintomas de hiperatividade autonômica (taquicardia, sudorese, tremores, precordialgia). Tipicamente, essas crises duram de 10 a 30 minutos. Muitas vezes, as crises deflagram estados dissociativos como despersonalização e desrealização. Em algumas pessoas, observa-se o desenvolvimento de agorafobia. É importante salientar que há a possibilidade de haver agorafobia sem história de ataque de pânico.
Em relação aos diagnósticos diferenciais, é importante pensar em IAM, sobretudo em pacientes com fatores de risco para doença cardiovascular. Outros são abstinências de drogas, intoxicações por medicamentos (por exemplo, anticolinérgico).
O medicamento de primeira escolha são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Podem ser usados no tratamento os benzodiazepínicos, que apresentam uma eficácia comparável à dos aos inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Entretanto, antes indicar esse medicamento ao paciente, deve-se analisar o risco de abuso, do desenvolvimento de dependência fisiológica. Os antidepressivos tricíclicos também são eficazes para o transtorno do pânico, mas são mais mal tolerados do que o medicamento de primeira escolha citado acima.
Referências
1. Neto L, Mario, R. Psiquiatria básica. Porto Alegre: Artmed, 2007
2. Sadock, BJ, Sadock, VA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto alegre: Artmed, 2007.
3. Byrne, PPR. Pharmacotherapy for panic disorder. Acessado em 09 de julho de 2013. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/pharmacotherapy-for-panic-disorder?detectedLanguage=gl&source=search_result&translation=panic+disorder&search=transtorno+do+panico&selectedTitle=1~150&provider=google#H11968638
Em relação aos diagnósticos diferenciais, é importante pensar em IAM, sobretudo em pacientes com fatores de risco para doença cardiovascular. Outros são abstinências de drogas, intoxicações por medicamentos (por exemplo, anticolinérgico).
O medicamento de primeira escolha são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Podem ser usados no tratamento os benzodiazepínicos, que apresentam uma eficácia comparável à dos aos inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Entretanto, antes indicar esse medicamento ao paciente, deve-se analisar o risco de abuso, do desenvolvimento de dependência fisiológica. Os antidepressivos tricíclicos também são eficazes para o transtorno do pânico, mas são mais mal tolerados do que o medicamento de primeira escolha citado acima.
Referências
1. Neto L, Mario, R. Psiquiatria básica. Porto Alegre: Artmed, 2007
2. Sadock, BJ, Sadock, VA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto alegre: Artmed, 2007.
3. Byrne, PPR. Pharmacotherapy for panic disorder. Acessado em 09 de julho de 2013. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/pharmacotherapy-for-panic-disorder?detectedLanguage=gl&source=search_result&translation=panic+disorder&search=transtorno+do+panico&selectedTitle=1~150&provider=google#H11968638
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