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Critérios de diagnóstico e indicadores para medida da atividade da doença - Artrite Reumatóide

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Mensagem  Camila Salomao Dom Jun 22, 2014 1:27 pm

Critérios de diagnóstico e indicadores para medida da atividade da doença - Artrite Reumatóide

Critérios de diagnóstico

Critérios de classificação da artrite reumatoide da American College of Rheumatology (ACR)/European League Against Rheumatism (EULAR) collaborative initiative 2010 [12]
Qualquer paciente com 6 ou mais pontos após os critérios terem sido aplicados é considerado portador de artrite reumatoide (AR). Antes de os critérios serem aplicados, os pacientes precisam ter pelo menos 1 articulação com sinovite, sendo que outras razões precisam ser descartadas.

Distribuição articular

1 articulação grande – 0 ponto

2-10 articulações grandes – 1 ponto

1-3 articulações pequenas (articulações grandes excluídas) – 2 pontos

4-10 articulações pequenas (articulações grandes excluídas) – 3 pontos

>10 articulações (pelo menos 1 articulação pequena) – 5 pontos.

Sorologia

Fator reumatoide (FR) negativo e anticorpos de peptídeos citrulinados anticíclicos (anti-CCP) negativos – 0 ponto

FR ou anticorpos anti-CCP positivos e baixos (≤3 x o limite máximo normal) – 2 pontos

FR ou anticorpos anti-CCP positivos e altos (>3 x o limite máximo normal) – 3 pontos.

Duração dos sintomas

<6 semanas – 0 ponto

≥6 semanas – 1 ponto.

Reagentes de fase aguda

Proteína C reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS) normais – 0 ponto

PCR ou VHS anormais – 1 ponto.

Critérios revisados de 1987 da American Rheumatism Association para a classificação de artrite reumatoide [24]
Para fins de classificação, os pacientes são considerados portadores de AR se atenderem a, no mínimo, 4 desses 7 critérios (os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por ≥6 semanas):

Rigidez matinal: duração de ≥1 hora, antes da melhora máxima.

Artrite de 3 ou mais áreas articulares: simultaneamente com edema ou fluido nos tecidos moles, observado por um médico. As 14 áreas possíveis são as articulações interfalangianas proximais (IFP) esquerda ou direita, metacarpofalângicas, punho, cotovelo, joelho, tornozelo e metatarsofalângicas.

Artrite das mãos: pelo menos 1 área edemaciada em um punho, metacarpofalângica ou IFP.

Artrite simétrica.

Nódulos reumatoides: nódulos subcutâneos sobre proeminências ósseas ou superfícies extensoras ou em regiões justa-articulares observados por um médico.

Fator reumatoide sérico.

Alterações radiográficas: mudanças típicas nas radiografias em incidência póstero-anterior de mão e punho; deve incluir as erosões ou descalcificações ósseas inequívocas localizadas dentro das articulações afetadas ou na sua adjacência mais evidente.

Avaliação da atividade da doença:

Para que se otimize o tratamento das artropatias inflamatórias, faz-se necessária avaliação periódica da resposta clínica e laboratorial ao esquema terapêutico instituído. Em virtude da natureza multifacetada da AR, nenhum parâmetro clínico ou laboratorial, isoladamente, é capaz de traduzir, de forma satisfatória, o nível de atividade inflamatória em determinado momento.

Visando a minimizar o problema, foram criados os critérios de resposta do American College of Rheumatology (ACR)7 e o critério de resposta e o índice de atividade de doença do European League Against Rheumatism (EULAR)8. Os índices compostos de atividade de doença (ICADs), o índice de atividade de doença – disease activity score (DAS)8, como o índice de atividade de doença baseado em 28 articulações (DAS28)9, o índice simplificado de atividade de doença – simplified disease activity index (SDAI)10 e o índice clínico de atividade de doença – clinical disease activity index (CDAI)11 são instrumentos de grande utilidade para a medida da atividade da AR numa escala contínua.

Para a nossa paciente a escolha foi empregar o DAS- 28.
Calculadora online do DAS-28:
http://www.4s-dawn.com/DAS28/DAS28.html

Fonte:
http://brasil.bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/105/diagnosis/criteria.html

PINHEIRO, Geraldo da Rocha Castelar. Instrumentos de medida da atividade da artrite reumatóide: por que e como Empregá-los. Rev. Bras. Reumatol.,  São Paulo ,  v. 47, n. 5, Oct.  2007 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000500011&lng=en&nrm=iso>. access on  22  June  2014.  http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042007000500011.

Camila Salomao

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