Crise de ausência

A crise de ausência é descrita como um lapso momentâneo da consciência, em que o paciente não tem nenhuma percepção de qualquer aspecto do evento e pode ou não conceber que algum tempo foi perdido. Assim, os ataques consistem em vários episódios breves com parada comportamentais que podem ocorrer centenas de vezes ao dia.  Não há aura e também não há sintoma pós-ictais residuais. A “ausência” pode ser acompanhada por breves piscamentos ou movimentos mioclônicos das pálpebras.
Simultaneamente com a “ausência”, o registro de EEG mostra uma descarga de complexo espícula-onda de elevada amplitude a 3 HZ, raramente durando mais que 2 a 10 segundos, em ambos hemisférios mas predominando em regiões frontais.
O diagnóstico é clinico e há necessidade de realizar EEG. Segundo Dunnca, é importante consultar ao neurologista para solicitar exames adicionais. Em relação ao tratamento, os medicamentos indicados são lamitrogina ou clonazepam.
Referências
1. Goldman, L. Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009
2. Dunnca, BB. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidência. Porto Alegre: Artmed, 2004
3. Angus Wilfong, MD. Epilepsy syndromes in children [online]; Acessado em 01 de julho de 2013. Disponível em http://www.uptodate.com/contents/epilepsy-syndromes-in-children?detectedLanguage=pt&source=search_result&translation=crisis+of+absence&search=crise+de+ausencia&selectedTitle=1~150&provider=babylon#H7.