Hiperidrose - Etiologia e Tratamento
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Hiperidrose - Etiologia e Tratamento
Etiologia
Hiperidrose primária: acredita-se que ocorra por hiperatividade ou hiperexcitabilidade dos circuitos neurológicos causando sudorese. Embora a explicação mais simples seja hiperatividade do sistema nervoso simpático, é provável que ela seja mais complexa, envolvendo interações entre o sistema simpático, o parassimpático e centros mais altos (interações corticais, hipotalâmicas e do sistema nervoso autônomo). A hiperidrose secundária deve-se a uma etiologia orgânica, como uma causa endócrina, neoplásica ou infecciosa.
Tratamento
Para conduzi-lo, deve-se diferenciar os tipos: primária ou secundária; e os subtipos de hiperidrose primária: isto é, palmar, plantar, axilar ou craniofacial.
Hiperidrose axilar:
1ª opção: cloreto de alumínio tópico. As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.
2ª opção: se os sintomas não remitirem com cloreto de alumínio, pode-se considerar injeções com toxina botulínica do tipo A (BTX-A). A BTX-A é aprovada em muitos países para uso axilar e pode ser efetiva durante meses a cada aplicação.
3ª opção: se o paciente não responder à BTX-A, pode-se considerar ainda a excisão local da glândula sudorípara por curetagem ou lipossucção.
4ª opção: se os sintomas persistirem, pode-se considerar a simpatectomia toracoscópica endoscópica (STE) dos gânglios torácicos T3 e T4.
Hiperidrose Palmar:
1ª opção: cloreto de alumínio tópico
2ª opção: realização de iontoforese (íons são introduzidos nos tecidos cutâneos através de uma corrente elétrica, envolvendo o bloqueio temporário pela corrente iônica do duto sudoríparo no nível do estrato córneo).
3ª opção: STE é apropriada para a sudorese palmar intensa localizada debilitante quando os outros tratamentos não funcionam (T2 e T3).
Para pacientes com hiperidrose palmar e plantar intensa (hiperidrose palmoplantar), recomenda-se a STE.
Hiperidrose plantar:
1ª opção: tratamento é principalmente clínico, mantendo os pés tão secos quanto possível com o uso de talcos para os pés e palmilhas absorventes e com a troca frequente de meias e sapatos.
2ª opção: pode-se usar cloreto de alumínio tópico ou, como segunda escolha, a iontoforese. O cloreto de alumínio tópico não costuma ser tão efetivo nesses casos quanto na hiperidrose axilar localizada.
Hiperidrose craniofacial:
1ª opção: os tratamentos clínicos incluem cloreto de alumínio tópico e toxina botulínica do tipo A, embora as aplicações sejam difíceis e os resultados insatisfatórios por causa das estruturas faciais.
2ª opção: STE é útil para a hiperidrose craniofacial localizada, embora haja uma incidência mais alta de insatisfação do paciente e queixas de sudorese compensatória em comparação com a hiperidrose palmar.
Hiperidrose secundária: deve-se tratar as condições que geraram o distúrbio.
Referência:
HIPERIDROSE. BMJ Best practice. Disponível em: http://brasil.bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/856/highlights/overview.html.
Hiperidrose primária: acredita-se que ocorra por hiperatividade ou hiperexcitabilidade dos circuitos neurológicos causando sudorese. Embora a explicação mais simples seja hiperatividade do sistema nervoso simpático, é provável que ela seja mais complexa, envolvendo interações entre o sistema simpático, o parassimpático e centros mais altos (interações corticais, hipotalâmicas e do sistema nervoso autônomo). A hiperidrose secundária deve-se a uma etiologia orgânica, como uma causa endócrina, neoplásica ou infecciosa.
Tratamento
Para conduzi-lo, deve-se diferenciar os tipos: primária ou secundária; e os subtipos de hiperidrose primária: isto é, palmar, plantar, axilar ou craniofacial.
Hiperidrose axilar:
1ª opção: cloreto de alumínio tópico. As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.
2ª opção: se os sintomas não remitirem com cloreto de alumínio, pode-se considerar injeções com toxina botulínica do tipo A (BTX-A). A BTX-A é aprovada em muitos países para uso axilar e pode ser efetiva durante meses a cada aplicação.
3ª opção: se o paciente não responder à BTX-A, pode-se considerar ainda a excisão local da glândula sudorípara por curetagem ou lipossucção.
4ª opção: se os sintomas persistirem, pode-se considerar a simpatectomia toracoscópica endoscópica (STE) dos gânglios torácicos T3 e T4.
Hiperidrose Palmar:
1ª opção: cloreto de alumínio tópico
2ª opção: realização de iontoforese (íons são introduzidos nos tecidos cutâneos através de uma corrente elétrica, envolvendo o bloqueio temporário pela corrente iônica do duto sudoríparo no nível do estrato córneo).
3ª opção: STE é apropriada para a sudorese palmar intensa localizada debilitante quando os outros tratamentos não funcionam (T2 e T3).
Para pacientes com hiperidrose palmar e plantar intensa (hiperidrose palmoplantar), recomenda-se a STE.
Hiperidrose plantar:
1ª opção: tratamento é principalmente clínico, mantendo os pés tão secos quanto possível com o uso de talcos para os pés e palmilhas absorventes e com a troca frequente de meias e sapatos.
2ª opção: pode-se usar cloreto de alumínio tópico ou, como segunda escolha, a iontoforese. O cloreto de alumínio tópico não costuma ser tão efetivo nesses casos quanto na hiperidrose axilar localizada.
Hiperidrose craniofacial:
1ª opção: os tratamentos clínicos incluem cloreto de alumínio tópico e toxina botulínica do tipo A, embora as aplicações sejam difíceis e os resultados insatisfatórios por causa das estruturas faciais.
2ª opção: STE é útil para a hiperidrose craniofacial localizada, embora haja uma incidência mais alta de insatisfação do paciente e queixas de sudorese compensatória em comparação com a hiperidrose palmar.
Hiperidrose secundária: deve-se tratar as condições que geraram o distúrbio.
Referência:
HIPERIDROSE. BMJ Best practice. Disponível em: http://brasil.bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/856/highlights/overview.html.
Rafaela Gersanti- Mensagens : 6
Data de inscrição : 20/10/2014
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