Causas de estenose esofágica
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Causas de estenose esofágica
Estenoses
Estenose esofágica é definida como qualquer perda de área luminal do interior do esôfago. O lume esofágico normal mede 20 mm de diâmetro, porém, a redução do diâmetro para menos de 15 mm previsivelmente resulta em disfagia. Estenoses menos graves podem causar disfagia intermitente para alimentos em grandes pedaços, como carne e pão. As estenoses esofágicas têm várias causas intrínsecas e extrínsecas. As intrínsecas são mais comuns, sendo que ácidos e peptina são responsáveis pela maioria dos casos;
Independentemente da etiologia, a base do tratamento da estenose benigna é a dilatação esofágica. Embora a estenose associada ao refluxo possa responder ao tratamento com IBP, a maioria necessita de dilatação endoscópica. Os cirurgiões podem escolher entre uma variedade de dilatadores, dependendo das características da estenose. As complicações da dilatação esofágica incluem perfuração (0,5% dos casos), sangramento (0,3%) e bacteremia transitória (20 a 50%).22,23 Pacientes com estenose maligna ou induzida por radiação têm maior risco de perfuração. Para minimizar este risco, aplica-se a chamada “regra de três”: não devem ser realizadas mais de três dilatações com dilatadores de tamanho progressivamente maior por sessão quando há sangue ou resistência à dilatação. O objetivo da dilatação esofágica é obter um diâmetro luminal maior que 15 mm. Aproximadamente 90% dos pacientes cujo esôfago é dilatado com diâmetro de 15 mm não apresentam recidiva após 24 meses.
Estenoses intrínsecas:
Ácido-péptica
Medicamentosa
Química / soda cáustica
Pós-intubação nasogástrica
Esofagite infecciosa
Pós-escleroterapia
Induzida por radiação
Esofágica / neoplasias malignas gástricas
Cirúrgica de anastomose
Congênita
Doença inflamatória sistêmica
Epidermólise bolhosa
Estenoses extrínsecas:
Pulmonar / neoplasias malignas mediastinais
Vasos anômalos e aneurismas
Infiltração submucosa metastática: câncer de mama; mesotelioma; adenocarcinoma da cárdia gástrica
Referência:
Michael F. Vaezi, MD, PhD, (Epi) MSc; Professor of Medicine, Clinical Director of Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, Vanderbilt University Medical Center, Nashville, TN.
Artigo original: Vaezi MF. Esophageal disorders. ACP Medicine. 2011;1-23.[The original English language work has been published by DECKER INTELLECTUAL PROPERTIES INC. Hamilton, Ontario, Canada. Copyright © 2011 Decker Intellectual Properties Inc. All Rights Reserved.]. Tradução: Benedito Almeida. Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5041/disturbios_esofagicos_%E2%80%93_michael_f_vaezi.htm. Acesso: 20/05/2015
Estenose esofágica é definida como qualquer perda de área luminal do interior do esôfago. O lume esofágico normal mede 20 mm de diâmetro, porém, a redução do diâmetro para menos de 15 mm previsivelmente resulta em disfagia. Estenoses menos graves podem causar disfagia intermitente para alimentos em grandes pedaços, como carne e pão. As estenoses esofágicas têm várias causas intrínsecas e extrínsecas. As intrínsecas são mais comuns, sendo que ácidos e peptina são responsáveis pela maioria dos casos;
Independentemente da etiologia, a base do tratamento da estenose benigna é a dilatação esofágica. Embora a estenose associada ao refluxo possa responder ao tratamento com IBP, a maioria necessita de dilatação endoscópica. Os cirurgiões podem escolher entre uma variedade de dilatadores, dependendo das características da estenose. As complicações da dilatação esofágica incluem perfuração (0,5% dos casos), sangramento (0,3%) e bacteremia transitória (20 a 50%).22,23 Pacientes com estenose maligna ou induzida por radiação têm maior risco de perfuração. Para minimizar este risco, aplica-se a chamada “regra de três”: não devem ser realizadas mais de três dilatações com dilatadores de tamanho progressivamente maior por sessão quando há sangue ou resistência à dilatação. O objetivo da dilatação esofágica é obter um diâmetro luminal maior que 15 mm. Aproximadamente 90% dos pacientes cujo esôfago é dilatado com diâmetro de 15 mm não apresentam recidiva após 24 meses.
Estenoses intrínsecas:
Ácido-péptica
Medicamentosa
Química / soda cáustica
Pós-intubação nasogástrica
Esofagite infecciosa
Pós-escleroterapia
Induzida por radiação
Esofágica / neoplasias malignas gástricas
Cirúrgica de anastomose
Congênita
Doença inflamatória sistêmica
Epidermólise bolhosa
Estenoses extrínsecas:
Pulmonar / neoplasias malignas mediastinais
Vasos anômalos e aneurismas
Infiltração submucosa metastática: câncer de mama; mesotelioma; adenocarcinoma da cárdia gástrica
Referência:
Michael F. Vaezi, MD, PhD, (Epi) MSc; Professor of Medicine, Clinical Director of Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, Vanderbilt University Medical Center, Nashville, TN.
Artigo original: Vaezi MF. Esophageal disorders. ACP Medicine. 2011;1-23.[The original English language work has been published by DECKER INTELLECTUAL PROPERTIES INC. Hamilton, Ontario, Canada. Copyright © 2011 Decker Intellectual Properties Inc. All Rights Reserved.]. Tradução: Benedito Almeida. Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5041/disturbios_esofagicos_%E2%80%93_michael_f_vaezi.htm. Acesso: 20/05/2015
Christian Gomes- Mensagens : 4
Data de inscrição : 27/03/2015
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