Quais classes de anti-hipertensivos são mais eficazes na prevenção secundária de AVC?
MEDICINA UFOP :: 2013-2 :: Gabriela
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Quais classes de anti-hipertensivos são mais eficazes na prevenção secundária de AVC?
"Quais classes de anti-hipertensivos são mais eficazes na prevenção secundária de AVC?"
Revisão sistemática com 15.527 pacientes mostrou heterogeneidade nos desfechos e estava parcialmente relacionada a classe de antihipertensivo utilizada. Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) (IAM: OR 0.74; 0.56 – 0.98) e diuréticos (AVC: OR 0.68; 0.50 – 0.92) separadamente, e, especialmente, juntos (OR 0.55; 0.44 – 0.68), reduziram eventos vasculares. Os beta bloqueadores (atenolol) não apresentaram efeito significativo (OR 1.01; 0.81 – 1.27). As diferenças na PAS relacionaram-se com a redução de AVC entre os grupos tratamento e controle (P <0,002)
No estudo HOPE, com 9.297 pacientes de alto risco para eventos cardiovasculares, avaliou-se o uso de IECA para prevenção de novos desfechos. O tratamento com ramipril reduziu as taxas de mortalidade por causas cardiovasculares (RR 0.74; IC 95% 0.64 - 0.87; P<0.001), AVC (RR 0.68; IC 95% 0.56 - 0.84; P<0.001) e mortalidade total (RR 0.84; IC 95% 0.75 to 0.95; P=0.005).
Outro estudo, um ECR com 6.105 pacientes portadores de doença cerebrovascular prévia, avaliou a consistência do tratamento com AHs (IECA e tiazídicos) nos diferentes subtipos de AVC. A RRR para AVC isquêmico ao longo do seguimento foi de 24% (IC 95% 10 - 35), a RRR para hemorragia intracraniana foi de 50%( IC 95% 26 - 67) e para AVC total foi de 26% (IC 95%, 12 - 38) entre os pacientes com AVC isquêmico prévio.
Recomendam-se, como drogas de primeira escolha no tratamento anti-hipertensivo de paciente pós AVC/AIT, o uso de diuréticos tiazídicos e IECA, separados ou em associação (A).
O uso de beta-bloqueadores não mostrou redução significativa de novos eventos cerebrovasculares (A).
Prevenção secundária de AVC em Atenção Primária em Saúde. Autores: Marcelo Rodrigues Gonçalves, Thiago Gomes da Trindade. (telessaudebrasil.org.br)
Revisão sistemática com 15.527 pacientes mostrou heterogeneidade nos desfechos e estava parcialmente relacionada a classe de antihipertensivo utilizada. Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) (IAM: OR 0.74; 0.56 – 0.98) e diuréticos (AVC: OR 0.68; 0.50 – 0.92) separadamente, e, especialmente, juntos (OR 0.55; 0.44 – 0.68), reduziram eventos vasculares. Os beta bloqueadores (atenolol) não apresentaram efeito significativo (OR 1.01; 0.81 – 1.27). As diferenças na PAS relacionaram-se com a redução de AVC entre os grupos tratamento e controle (P <0,002)
No estudo HOPE, com 9.297 pacientes de alto risco para eventos cardiovasculares, avaliou-se o uso de IECA para prevenção de novos desfechos. O tratamento com ramipril reduziu as taxas de mortalidade por causas cardiovasculares (RR 0.74; IC 95% 0.64 - 0.87; P<0.001), AVC (RR 0.68; IC 95% 0.56 - 0.84; P<0.001) e mortalidade total (RR 0.84; IC 95% 0.75 to 0.95; P=0.005).
Outro estudo, um ECR com 6.105 pacientes portadores de doença cerebrovascular prévia, avaliou a consistência do tratamento com AHs (IECA e tiazídicos) nos diferentes subtipos de AVC. A RRR para AVC isquêmico ao longo do seguimento foi de 24% (IC 95% 10 - 35), a RRR para hemorragia intracraniana foi de 50%( IC 95% 26 - 67) e para AVC total foi de 26% (IC 95%, 12 - 38) entre os pacientes com AVC isquêmico prévio.
Recomendam-se, como drogas de primeira escolha no tratamento anti-hipertensivo de paciente pós AVC/AIT, o uso de diuréticos tiazídicos e IECA, separados ou em associação (A).
O uso de beta-bloqueadores não mostrou redução significativa de novos eventos cerebrovasculares (A).
Prevenção secundária de AVC em Atenção Primária em Saúde. Autores: Marcelo Rodrigues Gonçalves, Thiago Gomes da Trindade. (telessaudebrasil.org.br)
Gabriela M. Mendes- Mensagens : 5
Data de inscrição : 25/09/2013
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