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ABORDAGEM DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

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Mensagem  Ana Yin Qua Nov 27, 2013 12:44 pm

Relativo ao paciente de visita domiciliar realizada em 25/10/2013, Cachoeira do Campo

ABORDAGEM DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA


Sinais
Taquicardia, B3, aumento do pulso venoso jugular, refluxo
hepatojugular, crepitações bilaterais, edema periférico não atribuído à
insuficiência venosa, desvio lateral do ictus cordis, aumento de peso,
aumento da freqüência respiratória.
Sintomas
Dispnéia aos esforços ou em repouso, ortopnéia, dispnéia
paroxística noturna, fadiga , tolerância reduzida aos esforços, tosse sem
causa aparente (especialmente noturna), estado confusional agudo,
náuseas, dor abdominal, declínio do estado funcional, hiporexia.


Classificação da New York Heart Association:
Classe I : Ausência de sintomas com atividades físicas rotineiras.
Classe II : Limitação às atividades físicas rotineiras, mas assintomático em
repouso.
Classe III: Marcante limitação à atividade física, com sintomas aos mínimos
esforços.
Classe IV : Insuficiência cardíaca em repouso.

Diagnóstico:
Testes básicos:
• Hemograma, creatinina.
Situações específicas solicitar glicemia, eletrólitos, urina e função
tireóidea.
• Raio-X de tórax: observar sinais de ICC como cardiomegalia, congestão
pulmonar ou derrame pleural e excluir outros diagnósticos .
Testes Suplementares:
• ECG. Os achados são inespecíficos porem sugestivos. As
anormalidades mais comuns são: onda “Q” patológica, bloqueio de ramo
esquerdo, sinais de hipertrofia ventricular, fibrilação atrial e alterações
inespecíficas de ondas “T” e segmentos “ST”.
• Peptídeo Natriurético Cerebral (Pró-BNP). Sua concentração é
aumentada na ICC e tende a se correlacionar linearmente com a
classificação da New York Heart Association (NYHA). Sua sensibilidade
é de 91% e especificidade de 73%. Valores baixos excluem o
diagnóstico e os elevados confirmam-no. Os intermediários requerem
interpretação combinada com todas as outras variáveis.
Se os testes anteriores mostrarem-se anormais: a probabilidade de IC é alta
e deve-se realizar o ecocardiograma para avaliação funcional e confirmação
diagnóstica.
Caso sejam normais: está indicado procurar por diagnósticos diferenciais.
• Ecocardiograma. Avaliação semi-quantitativa das funções sistólicas e
diastólicas do VE, da função valvular e estimativa da pressão pulmonar
e fração de ejeção.


Princípios do tratamento da ICC

Tratamento não farmacológico
Identificação da etiologia e remoção das causas subjacentes
Eliminação ou atenuação dos fatores agravantes
Aconselhamento sobre a doença (autocuidado)
Exercício físico
Vacinação para vírus da gripe e anti-pneumocócica

Medidas farmacológicas
IECA
Diuréticos
Betabloqueadores
ARAII
Antagonistas dos receptores da Aldosterona
Digitálicos
Vasodilatadores
Anticoagulantes
Antiarrítmicos

Cirurgia e marcapasso
CRVM
MP
Desfibriladores implantáveis
Correção da insuficiência mitral
Ventriculectomia
Cardiomioplastia
Transplante cardíaco

Critérios de Internação Hospitalar na IC


http://www.scielo.br/img/revistas/abc/v87n3/a22tab02.gif


Bibliografia:
• Diretrizes para Abordagem da ICC da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/insuficiencia_cardiaca.pdf
• www.famema.br/assistencial/epidemi/docs/TratamentoIC.pdf‎

Ana Yin

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