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Uso de terapia estrogênica em pacientes histerectomizadas e o risco de câncer de mama

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Uso de terapia estrogênica em pacientes histerectomizadas e o risco de câncer de mama Empty Uso de terapia estrogênica em pacientes histerectomizadas e o risco de câncer de mama

Mensagem  Armanda Resende Ter Dez 17, 2013 1:18 pm

Estrogen levels — High endogenous estrogen levels increase the risk of breast cancer (particularly hormone receptor-positive breast cancer) in both postmenopausal and premenopausal women. For postmenopausal women, the correlation between an increased risk for breast cancer and increasing hormone levels (eg, estradiol, estrone) has been consistent [23-28]. Further support of a role for estrogen and an increased risk of breast cancer come from the finding that reducing estrogen levels (eg, with the administration of aromatase inhibitors) reduces the risk of breast cancer. (See 'Postmenopausal women' above.)
The limited data suggest that estrogen levels also play a role in the development of breast cancer among premenopausal women [29,30]. In a study nested within the Nurses’ Health study that included 591 premenopausal women (197 subsequently diagnosed with breast cancer), women in the highest quartile for serum estrogen levels had an increased breast cancer risk compared with those in the lowest quartile (RR 2.4, 95% CI 1.3-4.5) [29]. In an analysis of premenopausal estrogens of 634 women who were diagnosed with breast cancers both before and after menopause, there was no association between follicular estradiol, estrone, and free estradiol and risk of either total or invasive breast cancer [30]. However, higher levels of luteal estradiol was positively associated with estrogen receptor positive (ER+)/progesterone receptor positive (PR+) cancers (odds ratio [OR] 1.7, 95% CI 1.0-2.9, ptrend=0.02). Luteal estrone, free estradiol, and progesterone were not associated with risk
Terapia estrogênica isolada: Essa modalidade terapêutica tem indicação prioritária para mulheres histerectomizadas. Pode ser utilizado o estradiol por via oral ou via transdérmica (gel ou adesivo), os EEC via oral e vaginal, o estriol e o promestrieno via vaginal. Quanto à via vaginal sabe-se que a absorção sistêmica com o estriol é pequena e com o promestrieno é desprezível. 43 A recomendação da NAMS e outras sociedades como a SOBRAC é que se deve utilizar a menor dose efetiva. Na tabela 4 apresentam-se as doses de estrogênios utilizados na TH na pós-menopausa.
A adição do progestagênio  à terapia estrogênica visa proteger o endométrio de lesões proliferativas, como hiperplasia e câncer. Não se recomenda a adição de progestagênio quando se utiliza estrogênio por via vaginal em baixas doses para tratamento da atrofia urogenital.43 Os progestagênios utilizados em TH podem ser administrados de forma contínua ou cíclica. Na forma contínua, o progestagênio é usado durante todo o mês associado ao estrogênio e na cíclica durante 12 a 14 dias por mês com sangramento de privação. Existem vários tipos de progestagênios que são utilizados na TH. Na tabela 5 encontram-se as doses e seus respectivos esquemas
A tibolona é um esteróide sintético derivado da 19 nor-testosterona aprovado para o tratamento dos sintomas menopausais na Austrália,  Europa e Brasil. É metabolizada em dois metabólitos com afinidades pelo receptor de estrogênio, 3α e 3ß, e um isômero Δ4 com afinidade pelo receptores de progesterona e de androgênio. A tibolona diminui os níveis de SHBG e aumenta os níveis circulantes de testosterona livre, uma adicional ação androgênica. 49 É utilizada por via oral nas doses de 2,5mg/dia (padrão) e 1,25 mg/dia (baixa dose). Alivia os sintomas vasomotores e melhora a atrofia urogenital; reduz significativamente a incidência de fraturas vertebrais e não vertebrais em mulheres acima de 60 anos;  reduz o risco de câncer de mama em mulheres pós-menopausadas e de câncer de cólon; está associada a risco de AVC em mulheres idosas, mas não em mulheres jovens; não aumenta o risco de DAC ou tromboembolismo venoso; não induz hiperplasia ou carcinoma de endométrio; e, melhora o bem-estar sexual em mulheres pós-menopausadas que se apresentam com baixa de libido.

Armanda Resende

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