TESTES DIAGNÓSTICOS PARA ANGINA ESTÁVEL
MEDICINA UFOP :: 2013-2 :: Helbert
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TESTES DIAGNÓSTICOS PARA ANGINA ESTÁVEL
OBJETIVO DE APRENDIZADO: TESTES DIAGNÓSTICOS PARA ANGINA ESTÁVEL
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da doença isquêmica do miocárdio deve começar por uma boa anamnese. As características da dor torácica, o sexo, a idade do paciente e a presença dos fatores de risco para doença coronariana são fundamentais para o diagnóstico clínico. Quanto mais típica for a dor, maior nº de fatores de risco, sexo masculino e maior a idade do paciente, mais provável é o diagnóstico de doença coronariana.
1- Marcadores Bioquímicos:
A utilização de marcadores como a proteína C reativa e o peptídeo natriurético (BNP) tem nos fornecido dados confiáveis quanto ao prognóstico dos pacientes com angina estável.
2- ECG Basal:
É um exame importante na suspeita de doença coronariana, porém na maioria das vezes não confirma o diagnóstico. O ECG basal está alterado em cerca de 50% dos pacientes com angina estável. Na maioria das vezes, as alterações são inespecíficas para isquemia miocárdica, como sobrecarga de VE, bloqueio de ramo, alterações inespecíficas do segmento ST e onda T. Pacientes com infarto prévio (ás vezes silencioso) podem apresentar no ECG ondas O de necrose ou fibrose miocárdica. A presença de BRE de 3º grau normalmente é um sinal de doença coronariana extensa ou cardiopatia grave associada. As alterações isquêmicas do ECG propriamente ditas acometem o segmento ST e a onda T e são raras em pacientes com angina estável.
3- Teste Ergométrico:
Tem um grande papel no diagnóstico e na estratificações prognóstica da doença isquêmica do miocárdio, principalmente pelo fato de ser bastante acessível e o mais barato de todos os exames confirmatórios. Salvo em algumas situações específicas é considerado o exame de escolha para investigar doença coronariana.
O parâmetro mais importante é o ECG de esforço. O principal critério para isquemia miocárdica esforço-induzida é o infradesnível do segmento ST. Quanto maior o infradesnível, maior a especificidade do teste.
Em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio que apresentam derivações com ondas Q, é muito comum o aparecimento de supradesnível de ST durante o teste ergométrico. Este achado não tem valor diagnóstico nem prognóstico.
A melhor indicação do teste ergométrico para o diagnóstico da doença isquêmica é naqueles pacientes que apresentam sintomas duvidosos.
Limitações do teste: Se o ECG basal tiver bloqueio de ramo de 3º grau ou alterações acentuadas da repolarização ventricular (segmento ST e onda T), não será possível a interpretação do ECG de esforço. Os pacientes com problemas ortopédicos, neurológicos ou vasculares nos membros inferiores não são capazes de se exercitarem na esteira ergométrica.
Contraindicações ao teste ergométrico: fase aguda do IAM (primeiros 5 dias); angina instável nas ultimas 12h; estenose aórtica grave sintomática; cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; ICC descompensada; HAS grave não controlada; taquiarritmias ventriculares malignas não tratadas; BAV em grau avançado.
4- Novas tecnologias:
Estão começando a ser utilizados novos exames diagnósticos como: cintilografia de perfusão miocárdica; angiotomografia coronariana; angioressonância coronariana.
REFERÊNCIAS:
• Bonow, RO et al. Braunwald’s Heart Diasease – A Textbook of Cardiovascular Medicine, 9th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2012.
• Longo, DL et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York: MsGraw-Hill, 2012.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da doença isquêmica do miocárdio deve começar por uma boa anamnese. As características da dor torácica, o sexo, a idade do paciente e a presença dos fatores de risco para doença coronariana são fundamentais para o diagnóstico clínico. Quanto mais típica for a dor, maior nº de fatores de risco, sexo masculino e maior a idade do paciente, mais provável é o diagnóstico de doença coronariana.
1- Marcadores Bioquímicos:
A utilização de marcadores como a proteína C reativa e o peptídeo natriurético (BNP) tem nos fornecido dados confiáveis quanto ao prognóstico dos pacientes com angina estável.
2- ECG Basal:
É um exame importante na suspeita de doença coronariana, porém na maioria das vezes não confirma o diagnóstico. O ECG basal está alterado em cerca de 50% dos pacientes com angina estável. Na maioria das vezes, as alterações são inespecíficas para isquemia miocárdica, como sobrecarga de VE, bloqueio de ramo, alterações inespecíficas do segmento ST e onda T. Pacientes com infarto prévio (ás vezes silencioso) podem apresentar no ECG ondas O de necrose ou fibrose miocárdica. A presença de BRE de 3º grau normalmente é um sinal de doença coronariana extensa ou cardiopatia grave associada. As alterações isquêmicas do ECG propriamente ditas acometem o segmento ST e a onda T e são raras em pacientes com angina estável.
3- Teste Ergométrico:
Tem um grande papel no diagnóstico e na estratificações prognóstica da doença isquêmica do miocárdio, principalmente pelo fato de ser bastante acessível e o mais barato de todos os exames confirmatórios. Salvo em algumas situações específicas é considerado o exame de escolha para investigar doença coronariana.
O parâmetro mais importante é o ECG de esforço. O principal critério para isquemia miocárdica esforço-induzida é o infradesnível do segmento ST. Quanto maior o infradesnível, maior a especificidade do teste.
Em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio que apresentam derivações com ondas Q, é muito comum o aparecimento de supradesnível de ST durante o teste ergométrico. Este achado não tem valor diagnóstico nem prognóstico.
A melhor indicação do teste ergométrico para o diagnóstico da doença isquêmica é naqueles pacientes que apresentam sintomas duvidosos.
Limitações do teste: Se o ECG basal tiver bloqueio de ramo de 3º grau ou alterações acentuadas da repolarização ventricular (segmento ST e onda T), não será possível a interpretação do ECG de esforço. Os pacientes com problemas ortopédicos, neurológicos ou vasculares nos membros inferiores não são capazes de se exercitarem na esteira ergométrica.
Contraindicações ao teste ergométrico: fase aguda do IAM (primeiros 5 dias); angina instável nas ultimas 12h; estenose aórtica grave sintomática; cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; ICC descompensada; HAS grave não controlada; taquiarritmias ventriculares malignas não tratadas; BAV em grau avançado.
4- Novas tecnologias:
Estão começando a ser utilizados novos exames diagnósticos como: cintilografia de perfusão miocárdica; angiotomografia coronariana; angioressonância coronariana.
REFERÊNCIAS:
• Bonow, RO et al. Braunwald’s Heart Diasease – A Textbook of Cardiovascular Medicine, 9th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2012.
• Longo, DL et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18th ed. New York: MsGraw-Hill, 2012.
Helbert Silva- Mensagens : 4
Data de inscrição : 03/09/2013
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