Tratamento não-farmacológico do Refluxo Gastroesofágico

Alterações no estilo de vida


• Elas incluem: perda de peso para pessoas com sobrepeso, elevação da cabeceira do leito e evitar comer muito tarde se sintomas noturnos estiverem presentes.  
• A eliminação de alimentos específicos (por exemplo, chocolate, cafeína, álcool, alimentos ácidos e/ou condimentados) normalmente não é necessária, a não ser que a adaptação individual seja benéfica.
• A obesidade predispõe ao refluxo gastroesofágico, e a perda de peso produz melhora do refluxo pós-prandial e reduz o tempo de pH < 4,8.
• A abstinência do fumo em 24 horas reduz o número de episódios de refluxo, mas não afeta a exposição ácida total.
• O consumo frequente de álcool é fator de risco para sintomas de refluxo. Os hábitos de ingestão de vinho ou cerveja aumentam o risco de refluxo.
• O consumo de frutas tem efeito protetor nos sintomas de refluxo.
• A alimentação noturna quanto mais tardia produz maior índice de refluxo, principalmente em obesos e com DRGE erosiva.Pequeno espaço entre jantar e deitar está associado com aumento do risco de DRGE, sobretudo com tempo menor do que 3 horas.

Recomendação:
Apesar da obesidade (IMC>25), do tabagismo, do consumo de álcool, café, doces, proteínas, de excesso alimentar, de postura inclinada, do estresse e da fadiga estarem associados à DRGE, não há informação consistente definindo que a resolução desses fatores é seguida de resolução ou melhora da DRGE. No entanto, a elevação da cabeceira da cama e a alimentação noturna seguida do deitar-se o mais tardio são medidas que reduzem a exposição ácida esofágica.[/justify]


Fonte: BMJ Disponível em <http://brasil.bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/82.html>.
Projeto Diretrizes: Disponível em <http://www.projetodiretrizes.org.br/ans/diretrizes/doenca_do_refluxo_gastroesofagico-tratamento_nao-farmacologico.pdf>.