Exame clínico do paciente com problemas relacionados ao consumo de Álcool
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Exame clínico do paciente com problemas relacionados ao consumo de Álcool
Com a finalidade de rastreamento, o CAGE (ponto de corte 2) e AUDIT (ponto de corte 8 ) tem sensibilidade e especificidades consideráveis.
Após estabelecido o diagnóstico, deve-se reconhecer o padrão de consumo de bebidas alcoólicas. A fim de identificá-lo, algumas perguntas poderão ser feitas:
• Em média, qual a quantidade de bebida que você ingere?
• Quando você bebe muito, qual a quantidade que você ingere?
• Problemas sociais ou de trabalho relacionados ao uso?
• Presença de abstinência?
• Presença de tolerância?
• Há perda de interesse em atividades sem envolvimento do álcool?
• Compulsão pela bebida?
• Dificuldades para controlar o consumo (início, tempo e quantidade)?
A partir dessa investigação, poderemos classificar o uso como:
Uso abusivo: padrão de uso que leva a prejuízos sociais e preocupação; não preenche critérios para dependência química. Possui um dos critérios: falha com obrigações trabalhistas; uso recorrente em situações de risco físico; problemas legais decorrentes ao uso; uso recorrente a despeito de problemas trabalhistas, legais ou relacionais.
Uso nocivo: o uso do álcool causa diretamente dano físico ou psicológico; padrão de uso recorrente; sem critérios para outros transtornos pela substância.
Dependência: 3 ou mais das seguintes características: tolerância; abstinência; perda de interesses em atividades que não envolvam álcool; compulsão; sentimento persistente da necessidade de parar ou tentativas frustradas; dificuldades para controlar o consumo; excesso de tempo gasto em atividades que envolvam álcool.
Para pacientes que tenham padrão de uso nocivo ou abusivo, podemos realizar uma intervenção breve, em que se faz necessário um feedback ao paciente do seu padrão de consumo e dos problemas atuais e futuros decorrentes desse uso; uma atribuição de responsabilidade a ele, identificando o estágio de mudança que em que se encontra; aconselhá-lo, momento em que é possível informar as recomendações para beber com pouco risco; oferecer então um menu de opções de ações que possam ser implementadas pelo paciente; e por fim, reforçar seu otimismo e autoconfiança.
Para pacientes cujo padrão de uso seja o de dependência, o recomendado é a interrupção do consumo. O local do tratamento pode ser de acordo com a preferência do paciente, utilizando métodos variados como psicoterapia e fármacos (dissulfiram, naltrexona, acamprosato).
Após estabelecido o diagnóstico, deve-se reconhecer o padrão de consumo de bebidas alcoólicas. A fim de identificá-lo, algumas perguntas poderão ser feitas:
• Em média, qual a quantidade de bebida que você ingere?
• Quando você bebe muito, qual a quantidade que você ingere?
• Problemas sociais ou de trabalho relacionados ao uso?
• Presença de abstinência?
• Presença de tolerância?
• Há perda de interesse em atividades sem envolvimento do álcool?
• Compulsão pela bebida?
• Dificuldades para controlar o consumo (início, tempo e quantidade)?
A partir dessa investigação, poderemos classificar o uso como:
Uso abusivo: padrão de uso que leva a prejuízos sociais e preocupação; não preenche critérios para dependência química. Possui um dos critérios: falha com obrigações trabalhistas; uso recorrente em situações de risco físico; problemas legais decorrentes ao uso; uso recorrente a despeito de problemas trabalhistas, legais ou relacionais.
Uso nocivo: o uso do álcool causa diretamente dano físico ou psicológico; padrão de uso recorrente; sem critérios para outros transtornos pela substância.
Dependência: 3 ou mais das seguintes características: tolerância; abstinência; perda de interesses em atividades que não envolvam álcool; compulsão; sentimento persistente da necessidade de parar ou tentativas frustradas; dificuldades para controlar o consumo; excesso de tempo gasto em atividades que envolvam álcool.
Para pacientes que tenham padrão de uso nocivo ou abusivo, podemos realizar uma intervenção breve, em que se faz necessário um feedback ao paciente do seu padrão de consumo e dos problemas atuais e futuros decorrentes desse uso; uma atribuição de responsabilidade a ele, identificando o estágio de mudança que em que se encontra; aconselhá-lo, momento em que é possível informar as recomendações para beber com pouco risco; oferecer então um menu de opções de ações que possam ser implementadas pelo paciente; e por fim, reforçar seu otimismo e autoconfiança.
Para pacientes cujo padrão de uso seja o de dependência, o recomendado é a interrupção do consumo. O local do tratamento pode ser de acordo com a preferência do paciente, utilizando métodos variados como psicoterapia e fármacos (dissulfiram, naltrexona, acamprosato).
Rafaela Gersanti- Mensagens : 6
Data de inscrição : 20/10/2014
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